O Brasil decidiu manter o estado de emergência zoossanitária por mais 180 dias como parte de sua estratégia de prevenção contra a gripe aviária. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, ocorre em resposta ao aumento de casos em países vizinhos e à necessidade de manter o controle rigoroso sobre a saúde animal no território nacional.
A gripe aviária, embora afete principalmente aves, pode ser transmitida a humanos em casos raros de contato direto com animais infectados. Por isso, além do impacto econômico, a doença também representa um risco à saúde pública, especialmente em áreas rurais e em contato com aves silvestres.
Entre as ações preventivas adotadas, estão a proibição de eventos com aglomeração de aves e a suspensão da criação ao ar livre. Essas medidas visam proteger o rebanho avícola nacional e impedir a entrada do vírus em granjas comerciais, onde o impacto seria devastador.
O Ministério da Agricultura e Pecuária ressalta que, apesar dos cuidados, o consumo de carne e ovos continua seguro. Todos os produtos provenientes de sistemas de inspeção federal, estadual ou municipal são submetidos a rigorosos controles sanitários.
O Brasil tem sido modelo internacional em medidas preventivas, mas autoridades alertam para a necessidade de colaboração da população na identificação de possíveis casos. Qualquer ave com comportamento anormal ou morte súbita deve ser reportada imediatamente.
A vigilância será mantida intensificada até que o risco seja minimizado.
